segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Conversa de comboio

Rapariga ao telefone:

"Não sei amor... bla bla bla... ó amor... bla bla bla... tá bem amor... bla bla bla... adeus amor... amo-te..."

Mas alguma vez eu usaria este tipo de linguagem romântico-lamechas em pleno comboio? Quer dizer, nem no comboio nem em lado nenhum, porque se há coisa que me causa dor de estômago, são as frases sempre terminadas em "amor". Como se isso não bastasse, ainda termina com "amo-te", caso houvesse alguma dúvida. Sim, já sei, não sou nada romântica.

5 comentários:

Carla disse...

Ai pá, mas isto anda no ar ou quê?

Estava a ver a entrevista da Mariza no Alta Definição e ela a contar que dizia sempre à mãe que a amava. Nisto, vira-se a minha mãe pra mim e diz "Vês, nunca dizes que me amas!"

Filipa disse...

Há gente melosa, muito melosa..
E se calhar quando desligou a chamada ficou a pensar: "c*br**",esta-me sempre a controlar...
Desconfio sempre quando as pessoas dizem "amo-te" facilmente, soa-me a mentira...

Sofisga disse...

Nada contra, chocam-me manifestações de raiva ou ódio, nunca de amor, seja em privado ou em público. Xa lá Carla, também não sou de dizer à minha mãe que a amo, mas quando a abraço é isso de certeza que ela "ouve";)

Lily disse...

Ai Carla, a tua mãe é o máximo!

Filipa, concordo contigo. Obviamente que não tenho nada contra ao se ser lamechas, só acho que usar a palavra "amor" 20 vezes por minuto enjoa um bocadinho.

Os abraços da Sofisga são daqueles que fazem estalar os ossos.

B. disse...

Tou de acordo com tudo.. por um lado, é extra-lamexas usarem amor como virgula, eu por mim, adoptaria em conversa de comboio, o simbolismo que utilizam no Porto para as virgulas.. não sei, talvez animasse mais as pessoas em redor.
Mas concordo tambem, que antes ouvir o amo-te repetetivamente, caso seja honesto,do que discussões