segunda-feira, 22 de março de 2010

Sim, até era uma criança sossegada

A minha amiga Carla P. escreveu há pouco um post sobre as suas aventuras enquanto jovem (in)consciente e quando estava a comentar, lembrei-me de que o que ia escrever também dava um post, então aqui fica.

Até hoje nunca parti nenhuma parte do meu corpo e era uma criança considerada sossegada, para bem dos meus pais (e meu, vá). No entanto, não é razão para não ter passado por algumas situações.

Não me lembro da idade que tinha nesta altura, mas ainda era bastante miúda. Era mais uma bela noite no reino da Lily quando a minha mãe resolveu vestir-me a camisa de dormir. Puxou-me o braço para passar na manga e... bom, digamos que o braço não ficou na posição esperada e toca a ir para o hospital com uma deslocaçãozita. Só tenho flashes desta noite, lembro-me da zona do quarto onde estava, da minha mãe a puxar-me o braço, de começar a berrar e de estar numa maca do hospital com uma enfermeira a puxar-me o braço para o pôr no sítio, ter dores que eu sei lá, chorar imenso e de pensar "deixa-me o braço em paz!!!!!!!!"

Também me lembro de andar às cavalitas do meu pai e espetar com a cabeça no chão, mas pronto, são coisas que acontecem.

A mais grave delas todas foi a que originou a marca que tenho um pouco abaixo do joelho direito. Um dia a mãe da Lily resolveu pô-la em cima da bancada da cozinha e dar-lhe de comer ali. Não se questionem pelo motivo de eu estar nesse local porque eu própria já deixei de o fazer. Digamos que eu era muito chata para comer e qualquer coisa servia para me distrair. Virou-se por uns breves momentos e eu achei que estava na altura de descer. Então virei-me e deslizei pela bancada abaixo. Teria corrido tudo bem caso não me tivesse esquecido dos puxadores dos armários que estão por baixo que, por sinal, são bicudos... Lá fiquei com um rasgão na perna e a minha mãe só via sangue por todo o lado... e pronto, esta foi a aventura mais radical da minha vida.

10 comentários:

Unknown disse...

LOL
Todos nós enquanto crianças, só fazemos asneiras...

Um dia um rapaz atirou-me com um tijolo á cabeça, e eu cheio de sangue não queria ir para o hospital... Outro dia a brincar num parque, parti a cabeça a brincar e não disse nada a ninguem, só levaram-me a uma clinica porque viram o sangue a escorrer pela minha cabeça....

Mas se fosse fazer uma lista de todas as minhas mazelas... acho que ficava aqui a tarde toda. LOL

Unknown disse...

P.S.

Lembrei-ma agora que um dia fiz um corte enorme no braço porque me lembrei de guardar um vidro(que por sinal achei giro) no bolso das calças. Digamos que quando o meu braço passou junto ao bolso fez um corte super grande, mas não fui ao hospital, tratei dela sozinho antes de chegar a casa(curativo artesanal: tipo rambo a queimar as feriadas com polvora). Sabia que se dissesse á minha mãe como tinha sido, ainda levava umas palmadas valentes. LOL

Maguita disse...

Opá, ó Lily! Eu já tinha dito que senti dores só de estar a ler o post da Picante e tu tinhas de dar o teu contributo também!

Carla disse...

Não sei Lily. Se tu eras uma criança sossegada vou ali e já venho. Em relação às desventuras do Pedro, só tenho 2 palavras a dizer: ME DO

Maguita, sinto a tua dor :D

Unknown disse...

D. Carla, tem ME DO de quê? LOL

As crianças mais irrequietas têm mais aventuras.... LOL
Gostava de ouvir algumas da Carla e da Maguita... LOL

B disse...

Houve um dia quando eu era puto,que esfolei um joelho.
Não deitou sangue mas ardeu um bocadito.

Unknown disse...

B. espero que tenhas chorado como uma verdadeira Maria arrependida (coisa á macho). LOL

Maguita disse...

Nunca sofri lesões dessa dimensão, mas o meu irmão de vez em quando deslocava o ombro. Uma vez aconteceu na piscina. Foi tão mau que toda a gente fraziu os olhos de dor, mas eu não vi porque tinha ido à WC. Quando me contaram, a única reacção que tive foi: "Oh! Não vi!"
Sou uma grande irmã!

Carla disse...

LOL! Maguita, é por situações dessas que eu tenho pena de não ter irmãos.

Unknown disse...

Carla, essa questão dos irmãos tás completamente enganada. Ter irmãos é do pior.